terça-feira, 15 de março de 2011

A V I V A M E N T O

A igreja evangélica no Brasil está terminando a fase do auto-encantamento. Passada a euforia dos números publicados pelo IBGE, e a moda evangelicalista, eis que surge uma suposta preocupação com o "avivamento". Com exceções, a preocupação, lamento, parece ser menos pelo zelo com a causa de Cristo e mais pelo desejo inconfessável de parecer ser mais poderosa do que outras congregações do meio evangélico. A disputa me parece evidente. É indisfarçável a obsessão pela manipulação do poder de Deus. O problema não é o desejo de ser "avivado", mas o que tem sido entendido como "avivamento". Desde logo é preciso que fique bem claro:
Avivamento
-não é para ninguém sentir-se importante
-não é provocado por comando humano
-não é emoção barata
-não é legalismo posto em prática
-não é viciar-se em "CD's gospel"
-não é experiência do numinoso
-não é predileção por cantoria
-não é aeróbica espiritual
-não é ortodoxolatria
-não são os carismas, embora estes sejam dádivas maravilhosas de Deus para proveito comum.
-o mover do Espírito Santo em nossos encontros nos deixa alegres, e é uma realidade também maravilhosa, mas isso também não é avivamento .

Hoje, vive-se a ilusão de que é possivel o avivamento sem santidade, sem estudo da Palavra de Deus e sem a proclamação. Aqui vou tratar da "igreja evangélica brasileira" abstraindo, obviamente , as exceções. É claro que ainda temos um "remanescente fiel", igrejas maravilhosas com liderança séria, sadia, que prega a sã doutrina. Eu mesmo faço parte de uma delas , pela misericórdia de Deus . Salvo essas felizes exceções, quando os crentes se reunem, o que se vê é uma tentativa de manipulação da personalidade dos presentes, por meio da repetição frenética de chavões e mantras evangélicos musicados. Uma vez conduzidos à obnubilação, os presentes tornam-se presas fáceis para todo tipo de manipulação espiritual. O resultado é o surgimento de uma geração sem conteúdo, absolutamente ignorante da causa de Cristo, confundindo este estado psíquico com a presença do Espírito Santo. Ricardo Quadros Gouvea em seu livro "A Piedade Pervertida", constata: "O louvorzão, assim como as vigílias e as reuniões de oração, e até mesmo o mais simples culto de domingo, muitas vezes não passam de um tipo de superstição que beira à feitiçaria, uma vez que ele é realizado com o intuito de forçar uma ação benévola da parte de Deus, como se o culto e o louvor fossem um sacrificio, como os antigos sacrificios pagãos. Neste caso, não temos mais liturgias, mas sim teurgias, nas quais procura-se manipular o poder de Deus".(Grapho Ed.-pg.28). O desprezo à Palavra de Deus, o desapego à reflexão sobre as verdades eternas, a predileção desonesta pela teologia da reposição com a transferência seletiva de promessas feitas por Deus ao povo judeu, infelizmente, são a cara de boa parte das igrejas evangélicas brasileiras. O futuro dessas igrejas não é bom. Receio que este futuro nem exista. O desastre se aproxima. Esse desejo por avivamento, parece-me, na melhor das hipóteses, ser não mais que uma fuga da responsabilidade (pregar o evangelho), considerando o entendimento que circula nos meios evangélicos . É preciso reconhecer que há uma crise em boa parte de nossos púlpitos. Crise de conteúdo. Quase ninguém fala sobre a causa de Cristo. Arrependimento e Confissão são palavras quase que proibidas nos encontros de muitos crentes. No final dos anos oitenta (80) estive em Londres (Inglaterra) onde constatei, perplexo, a quase extinção da fé cristã naquela cidade. Me lembrei daquela pergunta do Mestre : "...Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura fé na terra ?".(Lc.18:8) . Charles Spurgeon, o "príncipe dos pregadores", já em seu tempo viu o desastre da falta de conteúdo dos púlpitos, quando fez a magnífica reflexão "Apascentando Ovelhas ou Entretendo Bodes". O resultado da mudança de foco visto por aquele homem de Deus, foi a transformação de templos em "pubs"(botecos). Vale aqui registrar, na íntegra, a experiência do Pr.Ricardo Gondim, quando também lá esteve, constatando a triste morte de uma igreja Wesleyana , exatamente porque deixou de ser "avivada", no melhor significado da palavra : " Na Inglaterra, entrei em um salão de snooker sentindo náuseas. A vertigem que invadiu o meu corpo foi diferente de tudo que já sentira antes. As mesas verdes espalhadas pelo largo espaço lembravam-me um necrotério. Eu explico o porquê. Aquele salão havia sido a nave de uma igreja, que definhou através dos anos, até ser vendido. O pastor que me levou nessa insólita visita me relatou que na Inglaterra há um grande número de igrejas que morreram lentamente. Devido aos altos custos de manutenção, só restava ao remanescente negociá-las. Os maiores compradores, segundo ele, são os muçulmanos, donos de lojas de antiguidades, e, infelizmente, de bares e boates. Vendo o púlpito talhado em pedra com inscrições de textos bíblicos-Pregamos a Cristo Crucificado- O Sangue de Cristo nos Purifica de Todo o Pecado- , voltei no tempo e lembrei-me de que aquela igreja, fundada durante o avivamento wesleyano, já fora o espaço de muita vitalidade espiritual. As placas de granito e mármore, ainda fixadas nas paredes, mostravam que naquele altar, então balcão de bar, pregaram pastores e missionários ilustres. Imaginei aquele espaço, hoje cheio de homens vazios, lotado de pessoas ansiosas por participarem do mover de Deus que varria a Inglaterra. Perguntei a mim mesmo: o que levou essa congregação a morrer de forma tão patética? . Nesses meus solilóquios, pensei no Brasil. Semelhantemente ao avivamento wesleyano, experimentamos um crescimento numérico nas igrejas brasileiras. Há uma efervescência em nosso país. As periferias das grandes cidades estão apinhadas de templos evangélicos, todos repletos. Grandes denominações compram estações de rádio e televisão. Cantores evangélicos gravam e vendem muitos CD's . Publicam-se revistas e livros. Comercializam-se bugigangas religiosas nas várias livrarias, que também se multiplicam, interligadas pelo sistema de franquias. Por outro lado, diferentemente do que aconteceu na Inglaterra, o despertamento religioso brasileiro tem uma consistência doutrinária rala, demonstra pouca preocupação ética e um mínimo de impacto social. Os desdobramentos destas constatações são preocupantes. Se, com toda firmeza doutrinária, ética e disciplina anglo-saxônica aquelas igrejas morreram, o mesmo pode acontecer no Brasil ? Infelizmente sim. As razões que implodiram inúmeras congregações européias, obviamente são diferentes. Lá, houve um forte movimento anti-clerical motivado pela secularização do Estado e das universidades. A teologia liberal minou o ânimo evangelístico e os processos de institucionalização do que era apenas um movimento jogaram a ultima pá de cal no sonho dos antigos avivalistas ingleses. Quais os perigos que ameaçam o futuro do movimento evangélico brasileiro? Alguns já se mostram de forma exuberante:

A TRIVIALIZAÇÃO DO SAGRADO
Visitar qualquer igreja evangélica no Brasil é oportunidade para perceber uma forte tendência teológica e litúrgica na busca de uma divindade que se amolde aos contornos teológicos dessa igreja, e que ofereça apoio aos anseios e caprichos pessoais. Faltam temor e espanto diante de Deus.O unico medo é o do pastor: de que a oferta não cubra as despesas e os seus planos de expansão. A cultura evangélica nacional esta fomentando uma atitude muito displicente quanto ao sagrado. O deus que está a serviço de seu povo para lhes cumprir todos os desejos, certamente não é o Deus da exortação de Hebreus 12: 28 e 29 :- Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável com reverência e santo temor; porque Deus é fogo consumidor- . O tom de voz exigente e determinante como se fala com Deus hoje, deixa a dúvida quanto a quem é o Senhor de quem . As experiências que só geram arrepios pelo corpo são relatadas como se Deus fosse apenas um estimulante químico. Certos pastores dizem falar e ouvir a voz de Deus, para serem contraditados pelas suas próprias falsas profecias, sem levar em conta que Deus não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão . Os milagres, aumentados pela manipulação, revelam uma falta de temor. O descaso com o sagrado é uma faca de dois gumes.Se, por uma lado, demonstra grande familiaridade, por outro, gera complacência. Complacência e enfado são sinônimos entre si. Se nos acostumarmos com o mistério de Deus e trivilializarmos sua presença, acabaremos colocando-o na mesma categoria de nossos encontros mais corriqueiros, daqueles que podem ser adiados ou não, dependendo de nossas conveniências. Acabaremos entediados de Deus .

O ESVAZIAMENTO DOS CONTEÚDOS
Uma das marcas mais patéticas do tempo em que vivemos é a repetição maçante de jargões nos púlpitos evangélicos. Frases de efeito são copiadas e multiplicadas nos sermões. Algumas, vazias de conteúdo, criam êxtases sem nenhum desdobramento. Servem para esconder o despreparo teológico e a falta de esmero ministerial. Manipulam-se os auditórios, eleva-se a temperatura emotiva dos cultos, mas não se cria enraizamento de princípios. Gera-se um falso júbilo, mas não se fornecem ferramentas para criar convicções espirituais. Hannah Arendet , filósofa do século XX, ao comentar sôbre o fato de que Eichmann, nazista, braço direito de Hitler, respondeu com evasivas às interrogações do Tribunal de Guerra que julgava seus crimes, afirmou : -clichês , frases feitas, adesões a condutas e códigos de expressão convencionais e padronizadas, têm a função socialmente reconhecida de nos proteger da realidade, ou seja, da exigência de atenção do pensamento feita por todos os fatos e acontecimentos-. Qual será o futuro dessa geração que se contenta com um papagaiar contínuo de frases ocas que só prometem prosperidade, vitória sôbre demônios e triunfo na vida ?

A MISTURA DE MEIOS E FINS
Por anos, combateu-se a idéia de que os fins justificam os meios, porque essa premissa justificava comportamentos aéticos. Hoje, o problema aprofundou-se. Não se sabe mais o que é meio e o que é fim. Não se sabe mais se a igreja existe para levantar dinheiro, ou se o dinheiro existe para dar continuidade à igreja . Canta-se para louvar a Deus ou para entretenimento do povo ? Publicam-se livros como negócio ou para divulgar uma idéia ? Os programas de televisão visam popularizar determinado ministério ou a proclamação da mensagem ? As respostas a essas perguntas não são facilmente encontradas . Cristo não virou as mesas dos cambistas no templo simplesmente porque eles pretendiam prestar um serviço aos peregrinos que vinham adorar no templo. Ele detectou que os meios e os fins estavam confusos e que já não se discernia com clareza se o templo existia para mercadejar ou se mercadejava para ajudar no culto . A obsessão por dinheiro, a corrida desenfreada por fama e prestígio, a paixão por títulos, revelam que muitas igrejas já não sabem se existem para faturar. Muitos lideres já não gastam suas energias buscando um auditório que os ouça, mas procuram uma mensagem que segure o seu auditório. A confusão de meios e fins mata igrejas por asfixia. O livro do Apocalipse mantém a advertência, muitas vezes desapercebida, de que igrejas morrem . As sete igrejas ali mencionadas, inclusive a irrepreensível Filadélfia, acabaram-se. Resumem-se a meros registros históricos. Não podemos achar abrigo na promessa de Mateus 16, de que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, para justificar qualquer irresponsabilidade. O livro do Apocalipse adverte:-lembra-te, pois, donde caiste, arrepende-te, e volta à prática das primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas-(Apoc.2:5). Cescer numéricamente não imuniza a igreja de perigos. Pelo contrário, torna-a mais vulnerável. Resta perguntar: Será que agora, famosos e numéricamente profusos, não estamos precisando de profetas ? Será que o tão propalado avivamento evangélico brasileiro não necessita de uma reforma ? Aprendamos com a história. Um pequeno desvio hoje pode tornar-se um abismo amanhã. Imaginar que podemos condenar nossas igrejas a se tornarem bares de snooker é um sonho horrível. Porém, se não fizermos algo, esse pesadelo pode se tornar realidade. Que Deus nos ajude. Sole Deo Glória."

Diante desse quadro sombrio que se desenha, realidade nua e crua, ainda assim sou otimista. Creio que Deus nunca se deixará ficar sem testemunha. Haverá sempre 7.000 que não dobrarão os seus joelhos a Baal (I Rs.19:18). Precisamos do verdadeiro "avivamento", não porque é moda, mas porque é vital. Mas, o que é mesmo esse "avivamento" ? Quando tratamos deste tema, temos que nos lembrar do grande avivalista Charles G. Finney . Êste homem descobriu o que é o verdadeiro "avivamento". O avivamento não é um dom divino destinado a nos tornar seres superiores, isto é, conhecedores dos mistérios ocultos nos céus . O Bispo Anderson Caleb, da Igreja Metodista Wesleyana, reunião de salvos da qual participo, diz que "a unção tem duas pernas: conhecer a Palavra e conhecer o "poder" de Deus (Mt.22: 29). Para Charles G.Finney o avivamento é exatamente esse "PODER" de Deus transferido ao homem que permite e busca essa transferência : "Os apóstolos e os irmãos no dia do Pentecoste receberam um poderoso batismo do Espírito Santo , um vasto aumento de iluminação divina. Êste batismo comunicou-lhes uma grande diversidade de dons que foram usados para a realização de sua obra. Incluia as seguintes coisas: o poder de uma vida santa. O poder de uma vida auto-sacrificial. O poder de levar a cruz...O poder de ensinar. O poder de uma fé viva...Um aumento do poder de operar milagres. O dom da inspiração, ou da revelação de muitas verdades dantes não reconhecidas por eles... Nas suas circunstâncias, todos esses dons eram essenciais ao sucesso deles. Mas, nem separadamente, nem juntos, eles constituiam o poder do alto, que Cristo prometera e que eles manifestaram e receberam. O que eles manifestamente receberam como o supremo, coroante e todo-importante meio de sucesso foi o poder de prevalecer com Deus e com os homens, o poder de assegurar impressões salvadoras na mente dos homens.Esta ultima era indubitavelmente a coisa que eles entenderam Cristo havia prometido. Ele tinha comissionado a Igreja para evangelizar o mundo.Tudo o que nomeei acima eram apenas meios, que jamais poderiam assegurar o fim, a não ser que fossem vitalizados e tornados efetivos pelo poder de Deus. Sem dúvida os apóstolos entenderam isso; e, colocando-se a si mesmos e a tudo que era seu, no altar, eles se acercaram do trono da Graça no espírito de inteira consagração à sua obra.De fato eles receberam os dons atrás mencionados; mas suprema e principalmente este poder de influenciar para a salvação. Este poder foi manifesto imediatamente. Eles começaram a dirigir-se à multidão e, maravilhoso é dizer, três mil foram convertidos na mesma hora. Esse poder não era o poder da inspiração, pois apenas declararam certos fatos de seu próprio conhecimento. Não era o poder da sapiência ou cultura humana, pois tinham pouca. Não era o poder da eloquência humana, pois parece que pouco havia dela. Era Deus falando neles e por meio deles. Era um poder do alto. Deus neles fazendo impressão salvadora sobre aqueles a quem eles falavam.Esse poder de influenciar para a salvação habitava com e sobre eles. Esta era, sem dúvida, a grande e principal coisa prometida por Cristo, e recebida pelos apóstolos e primeiros crentes. Tem existido desde então na Igreja, em maior ou menor extensão. É um fato misterioso, muitas vezes manifestado de surpreendentes maneiras. às vezes uma simples sentença, uma palavra, um gesto ou mesmo um olhar, comunicam esse poder de um modo dominante." (autobiografia de Finney).
"Avivamento" então é, em ultima análise, o anúncio do evangelho de salvação com os meios que o próprio Deus já nos deu. Não faz muito tempo ouvi do pastor Ronaldo Cabrera, meu pastor, a seguinte frase: "Quando me converti, há 25 anos, os crentes estavam de malas prontas para o céu. Hoje, há crente que nem sabe o que significa a palavra maranata". Essa constatação do pastor, tem sido o meu lamento. Estou limpo deste pecado, porque tenho feito o alerta do perigo do desvio do foco, nas tribunas onde tenho sido semeado. Vivemos hoje um cristianismo despreocupado com a volta de Cristo. Pior que isto, em alguns casos, um cristianismo antropocêntrico que pede e anseia pelo retardamento de sua vinda. A missionária Marise M.Nascimento, preocupada com o destino da igreja, escreveu treze (13) lições para EBD , numa tentativa , quase que "desesperada", de fazer com que a igreja entenda qual é a razão de ser de sua existência, dizendo, inclusive, o seguinte : "A vontade de Deus é que haja de nossa parte um envolvimento com o mundo e a pregação do evangelho, como demonstração que estamos nos preparando para o fim." (Explicando as Escrituras- primeiro trimestre-2011-pg.57). O desejo pelo "avivamento" pode ser considerado uma fase positiva pela qual passa a Igreja, se houver entendimento do que seja o verdadeiro avivamento. "Avivamento" é o poder que Deus nos dá quando nos dispomos a pregar o evangelho de salvação, isto é, a fazermos nossa obrigação (I Co.9: 16) . Pregar o evangelho é anunciar a Jesus Cristo como salvador, concitando o homem ao arrependimento e à confissão dos seus pecados. Esse "PODER" para pregar o evangelho de salvação, é o avivamento. Nelson Mandela tinha uma causa; o Rev.Martin Luther King Jr. tinha a dele; Mahatma Ghandi tinha a sua. Jesus Cristo tem uma "causa". É preciso que o povo de Deus ouça o Senhor Jesus dizendo qual é a sua causa: "Ele, porém, lhes disse: também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelhodo reino de Deus; porque para isso fui eviado." (Lc.4:43). O "PODER" (Avivamento) nos foi pometido pelo Senhor Jesus para a proclamação (Kerigma) : "Mas reebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas.." (Atos 1: 8) . "Avivamento" não é outra coisa senão o "PODER" que Deus nos dá para anunciar a mensagem de salvação. Quando a liderança entender esta verdade, certamente a transmitirá à congregação, e o resultado será a consecução da causa de Cristo (salvação de almas).
"A fé vem pela pregação, e a pregação pela Palavra de Cristo...como crerão naquele de quem nada ouviram? e como ouvirão se não há quem pregue ?" (Rm.10: 17 e 14 )
"Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo os seus próprios interesses, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de UM E V A N G E L I S T A , cumpre cabalmente o teu ministério" (II Tm.4: 1 a 5).
"Se eu disser ao perverso: Ó perverso ,certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniquidade, mas o seu sangue eu o demandarei de ti. Mas, se falares ao perverso, para o avisar do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniquidade, mas tu livraste a tua alma" (Ez.33: 8 e 9) .

Quem tem ouvidos, ouça .
Que Deus nos ilumine .

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